quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

É daquelas inquietudes sem tamanho. Descansar um corpo que carrega a alma desassossegada.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Nossa arte


Não quero me acostumar a ser alí, a estar essa, a ter que não ter. Eu tenho medo do maduro, do normal, do necessário.
Eu me vejo no caminho do pessoal que a gente admira, mas eles só parecem felizes...
Eu tenho medo de não poder ser a criança do grito estridente, a puta do sexo ardente, a dona Maria do só quando for conveniente...
Eu quero mais pra que a gente continue sendo melhor. Mais bonito, mais diferente, mais a gente.
Entende que o fogo que já queimou foi tão certo em ser apagado. Mas não mude a água com açúcar com que apagava quando precisar dela de novo.
Sim, eu me entendo. Eu só não quero a vida alheia. Eu quero a nossa.

Vivamos
Que vontade de ficar sozinha.