segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sim, é fato que alcei o voo cedo. Naquela época, tudo era mais fácil, a despeito do que pensavam. O dinheiro era muito mais curto e rendia incrivelmente mais.
O fim de semana era muito mais solitário mas se agigantava diante de mim.
O apartamento, menor, era um templo. Oficial residência. Um senhor lar.
O descanso era mais bem aceito. Mais bem vindo. Nunca pensei que dormir era perda de tempo. E eu emendava até 16 hs num soninho profundo e relaxante. Ah, que tempos jovens...

Tudo sempre parece se encaixar. É uma engrenagem que funciona. Quando jovem, não se tem carro, mas há um bom fígado que sustente a espera da carona. Não há vínculo romântico, mas há a espera da noite de sexta como se ele fosse chegar naquela noite.
No meu caso, ele chegou mesmo...

E de lá até aqui, páginas diversas escrevi. Muitas e muitas. E hoje eu estou lembrando de tudo e tentando me recolocar em mim. Não que não seja fácil. Não que esteja em conflito.
Mas estou.

Queria ser criança de novo. Mas queria ser os meus próprios pais. Sentir o gosto de novo de precisar de tão pouco pra ser feliz. Quase nada mesmo. Uma noite quente e pacífica já era muito suficiente.

Saudade, talvez...

Vivamos.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Eu só quero dormir o sono dos que tiveram o direito de chorar até cansar.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Eu, quando naqueles tão temidos dias, não quero nada além de vc. Ao contrario de tantas, que preferem se isolar num mundo insoso, verdadeiro vale de lágrimas, eu te quero. Seu gosto me domina, sei cheiro me maltrata, me consome, me perturba.
É em vc que me apoio, me afogo, me consolo. Vc sabe o sentimento certo a ser trazido. A satisfação correta a ser oferecida.
Ninguém mais conseguiu ou quiçá chegou perto de trazer o prazer que vc me traz. E são naqueles dias que eu mais me sinto sua.
Seremos assim. A vida toda. Eu, vc e uma água pra acalmar depois.
Eu te amo, chocolate.