domingo, 31 de agosto de 2008

Perdoem-me pelos palavrões, mas...

Hoje eu acordei mais velha. Ah, acordei senil. E enquanto pensava na faculdade, que virou o avesso de tudo que eu gosto, um estalo estalou: já se passaram 24! Vinte mais quatro! Anos!
E de fato acho que andei muito gente boa comigo mesma no quesito idade-produção. Porque se for parar pra pensar, o canudo já deveria estar alí no armário. Socado, é verdade. Mas alí no armário. E não, o desejo de que a diretoria acadêmica da universidade pegasse fogo e todo banco de dados fosse perdido, permitindo que algum recurso me tornasse matemática graduada por w.o. não deveria mais ser tão desejado assim. Mas rapaz... querosene, álcool ou hidrogênio? Eu quero o mais devastador, pra que não reste dúvidas. Ou pra que restem todas.
Mas claro que não passei 24 anos assim, a toa. Não, meu querido. Eu produzi. Trabalhei muito. Trabalhei horas e horas diárias. Fui muito nos Correios a pé. Cheguei em muito banco às 3 pras 4, com o cú na mão de ter que pagar a multa do bolso. E antes que pense merda, não era office-boy. Nem girl. Eu era só aquela que tinha que fazer. E aquela que preciava fazer porque há algum tempo recebo um boleto salgado que garante meu lar doce lar.
E assim foi... o tempo passa, aquele entra e sai de gente na sua vida e algum tempo depois a reza sincera pra que aquele filho da puta que entrou às 3 pras 4 no banco não venha parar na minha frente. Porque eu sou uma mulher que só veste preto ou branco. Chega de ser "aquela alí de amarelo, tá vendo? Pode falar com ela!". Comigo o cacete!

E mais alguns dias passarão, não é? E em mais alguns dias a Matemática vira passado, o cliente do banco fica menos 'cliente do banco', e os 24 ficam mais saborosos.

Porque vai tomar no cu, mas ter crise nessa idade é muito mulherzinha!

Vivamos!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Em paz

Uma mão cansada... um sorriso conquistado quase sempre (e por quase nada), e agora, o adeus que não queria ser dado.
O que começou a história lá atrás, o que virava criança e te formava rapaz, o que te fez sorrir, o que te faz chorar. O que ninguém te tira. O que ninguém te dá mais.
Porque a vida é sempre a mesma. Hoje assistimos ao final do que não poderia mais ser suportado. Porque a vida é sempre a mesma, e hoje embalamos nossa tristeza e o Seu alivio num minuto de silêncio. Num soluço. Em paz.
Porque agora tudo está diferente. E o que era dor, já não é mais. Mas o que era amor, agora é bem mais.
Receba força, amigo.
Receba meu abraço.
Refaça-se.
E continuemos aqui... seguindo exemplos. Vivendo.

Vivamos.

20/08/2008.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Frases mais ouvidas antes da morte

Achei por aí...


Atira se for homem!
Ah, não se preocupe, o que não mata, engorda.
Fica tranqüilo que este alicate é isolado.
Essa distância é segura!!!
Sim, já assinei o testamento, por quê?
Tem certeza que seu marido não vai chegar?
Sabe qual a chance de isso acontecer? Uma em um milhão.
Essa camisa do corinthians não é minha não….eu sou palmeirense como vocês
Que vela engraçada! O que significa TNT?
Adoro essas ruas pois são super tranqüilas.
Tem certeza que não tem perigo?
Olha, mamãe, sem as mãos.
Está bem, mulher, eu deixo você dirigir.
Segura ae!
Não! Relaxa que essa ai não tem veneno!
Nem acredito que vou realizar meu maior sonho: saltar de paraquedas.
Aqui é o PT-965 decolando em seu primeiro vôo solo.
Confie em mim!
Aqui é o piloto. Vamos passar por uma ligeira turbulência.
O que esse botão faz?
Capacete? Imagina, tá calor.
Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado. Não ia ser hoje que alguma coisa iria acontecer.
Deixa comigo!
Eu sempre fiz isso e nunca aconteceu nada…
Desce desse ônibus e me encara de frente, sua bicha!
Você é grande mas não é dois!”
Kung-Fu nada. Eu vou acabar com você.
Vamos lá que não tem erro.
Pode mexer. É Pitbull, mas é mansinho.
Corta o fio vermelho.
Vai que dá tempo…
Buraco, que buraco?
Deixa que eu vou na frente!
Atire se for homem…
É óbvio que já fiz isso antes…
Eu não vou pagar esse agiota não…
Duvido!!!
O fogão está imundo. Vou limpar com álcool.
Você sabe com quem está falando?
Você tem 3 segundos pra sair daqui.
O quê? Você apostou tudo em cavalos?
Atravessa correndo que dá…

domingo, 10 de agosto de 2008

Deixem as palavras de apoio noutros ombros apoiadas. Aqui elas não fazem outra cena além do ato final com riscos de homicídio. Deixem elas guardadas pra daqui dois anos. Sim, daqui há dois anos eu mesma as vomito em algum coitado que não me pedir palavra alguma.

Mas hoje não é tempo pra ouvir nem pra falar. Hoje não tem palavra pra dar vida ou pra matar. Hoje, é só o dia depois de ontem. Hoje, é só um amontoado de minutos que devem ser vencidos. Hoje, a vitória é ver a noite chegar. É ouvir a noite dizer que acabou. Que você ganhou.

Então encham meus bolsos de outro vício, encham minha cabeça de outras idéias. Encham minhas mãos de outros recursos, encham minha vida de outra platéia.

Apaguemos as velhas idéias.

Vivamos.

domingo, 3 de agosto de 2008

Porque o caixa mais lerdo é sempre o da fila dos 10 volumes. Sem exceção.
E terça, os números estão de volta. A Matemática volta e com ela as dores de cabeça, crises de choro, identidade e todos esses afins. Mas tudo bem. Poderia ser pior. Não sei como, mas poderia.
Em épocas de "sentindo na pele", "de volta pra minha terra" e outros blocos dominicais de arrepiar (a medula) eu faria mais gosto pelo "dia de princesa". Ah, Brasil... eu te amo.
Ouvir a voz do Fausto é uma das piores sensações por mim já experimentadas. Quase tão ruim quanto ouvir que "as notas estão no site", "querida, vou pra balada", "sra, é do setor de pagamentos da renner". Mas... tudo bem!
Hoje faz uma noite linda! Uma chuva de arrepiar (os cabelos), um cachorro que late linda e incessantemente, um vizinho culto que arromba minha parede pra pregrar o último quadro da feira hippie e aquela dorzinha gostosa de uma gripe com vírus lindos que no meu corpinho três quilos mais magro (três!!!) querem fazer morada.
Então que venham as aulas, os vírus, a falta do que dizer e alguma coisa boa no peito pra empurrar.
Vivamos.