domingo, 27 de abril de 2008













Vou derramar agora tudo que foi guardado pra você, que não quis ser 'por aqui'. Porque meu coração bate agora e bate em quantas partes ele puder.
Sorriso que treme.
Tudo que sorri te espera, no melhor dos sonhos, na melhor hora, que sempre é essa. Por quantas vezes pensar em você, por quantas vezes desejar do meu lado, por quantas vezes estiver comigo. Em mim.
Nada vai me parar... nada vai ficar no tempo. E se água virar, eu bebo! E você me responde à altura. Seca minha insensatez.
Fique comigo mais uma noite. Fique comigo mais um pouco porque eu quero sentir de novo.
Antecipa minha palavra.
Devolve meu beijo.
Rasga a foto.
Se agarra no seu medo porque é pra isso que estou aqui. Eu vim te dar a certeza. Eu vim tomar o lugar dele.
Vou deitar mais uma vez com você. Vou deixar meu corpo dizer o que sente. Vou ficar do seu lado. Na distância exata.
Me segure mais uma vez, me prenda de novo.
Já não cabe mais... não sabe meu corpo de que jeito mostrar que irreal é não querer você.
Que falem as vozes, falem mais que estou ficando surda!
É só batida agora.
É só meu corpo e o seu. Minha alma e a sua. Minha alma...

Vivamos!!!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Um minuto de soluço

Mas ela só sabe gostar... querer, querer e assim vai. Ela não saber dizer. Mas parece chorar, chorar e assim vai.
Vem palavra, vem silêncio e tudo vai... vai voltar pro que ela quer. Mas quer assim, naquelas de quem vai, vai, sem pensar, sem sonhar...
E o sorriso vem, vai... vem naquelas de quem espera a próxima pra continuar.
Menina sorrindo... menina bonita... menina que cai.
E lembra dos medos, esquece as respostas. E deixa pra lá o que não mudar nada.
Só fica alí dentro o que passa pra fora. Só fica de fora quem não chega lá dentro.
E vai pra perto, fica de longe e só falta saber onde mora a menina.
Perto de quem?
Longe do que?
Mas passa o minuto e é como se passasse toda a vida. É como se a vida voltasse. A porta já fecha. O soluço já pára. A menina já era.
Pronto. Agora ele vai... atrás dela ele vai.
Sai, sai... a menina não trai.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Até logo, amigo!

Acho que nunca me despedi de alguém, mas chegou a hora.
E eu nunca vou me esquecer de que "a vida não é linear". E foi nas entortadas que ela decidiu que era hora de você ir pra longe.
Longe... nem sei mais o que é isso! Só sei que vai fazer falta.
Das aulas de cálculo, do consolo vermelho, das caronas a pé, levando minha mochila, reclamando, sorrindo, me irritando...
Das risadas patéticas, dos pedidos de ajuda, das confissões dos segredos...
Do ciume de pai, do excesso de zelo, dos erros por isso...
Dos grafites emprestados, dos lanches, do falar dos filhos, das lágrimas que eu chorava por fora e você escondia por dentro...
Do abraço sincero, das teorias do caos, do recato...
De nada disso vou esquecer. E não há mágoa que te faça menos especial. Porque a vida é essa. Leva e traz. Erra e refaz.
E vai ficar muito de você por aqui, porque amizade talvez seja isso. Quando alguém deixa alguma coisa dela em você e te faz carregar por aí, ainda que você não perceba.
Meu anjo... vai! É tudo assim mesmo. Hora de chegar e hora de ir. Ir pra uns, chegar pra outros. Está indo pra mim, mas acredite que ainda fica muito por aqui. E o que vai, vira saudade e "como dizia um amigo meu"...
Desejo os melhores passos, as melhores companhias e que não me esqueça. Que algo de mim também tenha ficado em você.
O abraço, eu também não agüentaria dar... então embrulho minhas melhores lembranças e palavras num laço e as leve com você.
SUCESSO!
Vai! A vida te espera!

Um grande abraço, algumas lágrimas e uma saudade que já aperta o coração.

Felicidades, meu anjo!

Obrigada por tudo.

Eu adoro você.

Roberta.

sábado, 12 de abril de 2008



E não é nada, não sinto nada, não sofro nada. É minha fuga, minha culpa, sou eu adulta . Me deixe em paz, nao fala mais, não pensa mais.
Não faz sentido. É minha vida e não a sua. Só tenho o meu, você o seu e nada é nosso.
E se eu cair feche a janela que eu vou dormir. Não volto mais, não sinto mais, acaba aí.
Mas se eu voltar fique sabendo que posso explicar. A causa é justa e não me custa cuspir em vão.
Só falo mais se esse mais trouxer o fim. Porque o fim é o que tenho e por ele volto atrás.
Pra que não reste dúvida.
Pra que não deixe sombra.
Pra que descanse em paz.

segunda-feira, 7 de abril de 2008
























Pois se alguma suposta divindade me jogou um raio na cabeça na hora do parto, acertou na mosca! E fez tão bem feito que nem algum dano cerebral houve de ter causado. Nem depressiva consigo ser. Nem pra isso! Mas nem sequer um simples desequilibrío químico que me sirva de desculpa. No máximo uma tpm companheira que enlouquece e contagia no ritmo de Ilariê todos os pobres vizinhos de vida.
Procurando por um gato ou um sapo, um beijo ou um "vem cá minha nega", já não estou mais não. Ok, não pedi para acreditar. O fato é que, de um lado, há muita abstração pra pouca matéria e, por outro, o contrário. Por definição, sou fiel à primeira. Na outra, uma puta preterida da vistosa Saldanha Marinho.
Só me resta agora calçar as meias antes de enfiar os pés pelas mãos no próximo buraco.
E já faz tanto tempo que peguei a enxada que mamãe me daria polainas para garantir.
Nada que uma palavra não resolva. Nada como o fim de um ciclo - seja ele de uma vida inteira ou de 28 dias.
Por hora, a estabilidade continua instável. Previsão de sol no fim de semana, com leves pancadas durante a madrugada.
Só mais uma olhada pra garantir e pronto: já posso ouvir o ronco dos que não estão nem aí para a mosca.

Vivamos.