sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Gomes

Filho, hoje é o dia que eu não queria que tivesse chegado. Antes de hoje, ter você aqui era uma felicidade sabida e reconhecida. Humanos costumam dizer que só damos valor quando perdemos. Mas você era tão especial que era quase uma obrigação dar valor todos os dias. E nós demos.
Te encher de beijos era como um ponto final em qualquer dissabor. Me controlar pra não te acordar 18 mil vezes/dia era uma prova do meu amor - porque era quase irresistível!
Nós nunca vamos deixar de falar seu nome (lindo, por sinal) aqui em casa ou em qualquer lugar que nos derem espaço. E se não derem, eu cavo. Vou falar de você pro seu pai, pros meus filhos, pra mim mesma e pra sempre.
Suas brincadeiras eram mais que engraçadinhas. Elas foram um remédio pra minha alma, pro meu corpo, pra minha vida toda.
Hoje o dia é triste, e amanhã também será. Mas eu prometo me esforçar pra sorrir o quanto antes ao pensar no meu Gominho.
Vai com Deus, meu curintiano-santista-flamenguista. Vai com seu dente de cheddar, sua orelhinha de pétala, seu pezinho com antiderrapante, sua peita do timão, seu colete branco e com todo o amor que nós tentamos te mostrar que sentíamos.
Foi grande, é grande e pode apostar que é eterno.

Te amo!! Obrigada por tudo!

Mamãe e papai.

domingo, 2 de outubro de 2011


"Os animais dividem conosco o privilégio de terem uma alma"
Pitágoras

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Estou passando da fase quente de sentir as emoções que me pregam. Foi importante aquela minha indignação, mas passou. Estou assistindo fria aos que me prometeram amor, serviços ou apenas justiça, e não o fizeram.
O que ignora o que escrevo como quem amassa papel de bala, a que não cumpre horários, compromissos e nem sequer parece importar-se com nada ou coisa alguma, os que me ajudam a azedar o dia no guichê, a todos esses fracos previsíveis, ofereço minha apatia.
Realmente, só há que se cuidar da própria saúde e de parquíssimos gatos pingados que mereçam, até que provem o contrário.

Eu vou viver por mim. E faço muito bem.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Pode me ler?

Eu não sei mais como dizer
Mas estou aqui pra tentar
Porque eu queria dizer mais uma vez
E de vez
Como eu gosto de você

Queria agradecer o amor
O afeto
O desejo de estar comigo
O desejo que nos fez chegar até aqui

Queria não te mostrar meus erros
Queria engoli-los num lance de sorte
Porque eu precisava te mostrar que eu sinto isso

Eu não posso usar mais minhas lágrimas pra qualquer coisa
Mesmo que elas insistam em cair
Eu preciso deixá-las intactas ao nosso fino, finíssimo trato
Porque elas sempre falam como querem falar agora

Quando não consigo realmente dizer o quanto eu te amo
O quanto eu te quero
O quanto eu te admiro
O quanto eu estou disposta a te fazer feliz
Eu recorro a coisas velhas
Como palavras batidas numa declaração de amor escrita entre sorrisos e lágrimas, felizes

Meu amor, meu grande amor
Minha vida é feliz
Eu sou feliz
Eu te quero feliz
E
Obrigada por esse começo estupendo...

Vivamos juntos! Eternamente juntos!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Me ajuda?

Deus me livre da busca infinita e impiedosa. Deus me tire desse lugar, desse buraco que não comporta minha vontade. Que a maior das forças de expressão me deixe forte pra continuar me deixando forte. Que eu minimize as recaídas, e que quando elas vieram, deixem um esfolado facilmente resolvível. Que a intolerância seja com os meus erros, e só com eles. Eu poderia dizer que não mereço pedir nada, mas eu poderia dizer quantas vezes tentei ser melhor pra mim e para eles. E por tudo o que dizem, eu poderia afirmar que serei atendida.

Que Deus me entenda.

Vivamos.

terça-feira, 19 de abril de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Clap clap clap

Eternamente, jamais manterei os olhos intactos diante de alguém que perdeu a mãe.

Pra mim, não há tristeza mais dolorida que a de ver os que precisam juntar os cacos e sorrir e andar e produzir enquanto é dia, pra de noite chorar a verdade na cama.

Pra mim, são tocantes os que conseguem.

Mas por mim, poria tudo no colo e traria o ninho indissolúvel do mundo da lua pra perto.

Vivamos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011


Controlar a raiva pra quê? Nunca adiantou nada tentar se equilibrar nas próprias ondas, se ajustar na mesma reta, andar lado a lado, oferecer a mão, o pão, nada. E nem nunca vai adiantar, nem comigo nem com ninguém. As pessoas são mais fortes que as coisas boas que fazemos por elas. Elas são ruins o suficiente pra esquecer tudo quando lhes convem. Eu, essa agora.
Depois de todas as risadas, as esperanças e as palavras trocadas, a vida vai continuar a mesma. Nem melhor nem pior. E se melhor fica, muitas razões além teria.
No fim, é tudo a mesma coisa.

Pro inferno!

segunda-feira, 21 de março de 2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

E gozar daquela nostalgia era a forma mais silenciosa, cruel e tola de machucá-lo. Por vingança à dor que lhe causou à própria paz.

E enfia a crase no cu.

Vivamos.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sim, é fato que alcei o voo cedo. Naquela época, tudo era mais fácil, a despeito do que pensavam. O dinheiro era muito mais curto e rendia incrivelmente mais.
O fim de semana era muito mais solitário mas se agigantava diante de mim.
O apartamento, menor, era um templo. Oficial residência. Um senhor lar.
O descanso era mais bem aceito. Mais bem vindo. Nunca pensei que dormir era perda de tempo. E eu emendava até 16 hs num soninho profundo e relaxante. Ah, que tempos jovens...

Tudo sempre parece se encaixar. É uma engrenagem que funciona. Quando jovem, não se tem carro, mas há um bom fígado que sustente a espera da carona. Não há vínculo romântico, mas há a espera da noite de sexta como se ele fosse chegar naquela noite.
No meu caso, ele chegou mesmo...

E de lá até aqui, páginas diversas escrevi. Muitas e muitas. E hoje eu estou lembrando de tudo e tentando me recolocar em mim. Não que não seja fácil. Não que esteja em conflito.
Mas estou.

Queria ser criança de novo. Mas queria ser os meus próprios pais. Sentir o gosto de novo de precisar de tão pouco pra ser feliz. Quase nada mesmo. Uma noite quente e pacífica já era muito suficiente.

Saudade, talvez...

Vivamos.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Eu só quero dormir o sono dos que tiveram o direito de chorar até cansar.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Eu, quando naqueles tão temidos dias, não quero nada além de vc. Ao contrario de tantas, que preferem se isolar num mundo insoso, verdadeiro vale de lágrimas, eu te quero. Seu gosto me domina, sei cheiro me maltrata, me consome, me perturba.
É em vc que me apoio, me afogo, me consolo. Vc sabe o sentimento certo a ser trazido. A satisfação correta a ser oferecida.
Ninguém mais conseguiu ou quiçá chegou perto de trazer o prazer que vc me traz. E são naqueles dias que eu mais me sinto sua.
Seremos assim. A vida toda. Eu, vc e uma água pra acalmar depois.
Eu te amo, chocolate.