sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Gomes

Filho, hoje é o dia que eu não queria que tivesse chegado. Antes de hoje, ter você aqui era uma felicidade sabida e reconhecida. Humanos costumam dizer que só damos valor quando perdemos. Mas você era tão especial que era quase uma obrigação dar valor todos os dias. E nós demos.
Te encher de beijos era como um ponto final em qualquer dissabor. Me controlar pra não te acordar 18 mil vezes/dia era uma prova do meu amor - porque era quase irresistível!
Nós nunca vamos deixar de falar seu nome (lindo, por sinal) aqui em casa ou em qualquer lugar que nos derem espaço. E se não derem, eu cavo. Vou falar de você pro seu pai, pros meus filhos, pra mim mesma e pra sempre.
Suas brincadeiras eram mais que engraçadinhas. Elas foram um remédio pra minha alma, pro meu corpo, pra minha vida toda.
Hoje o dia é triste, e amanhã também será. Mas eu prometo me esforçar pra sorrir o quanto antes ao pensar no meu Gominho.
Vai com Deus, meu curintiano-santista-flamenguista. Vai com seu dente de cheddar, sua orelhinha de pétala, seu pezinho com antiderrapante, sua peita do timão, seu colete branco e com todo o amor que nós tentamos te mostrar que sentíamos.
Foi grande, é grande e pode apostar que é eterno.

Te amo!! Obrigada por tudo!

Mamãe e papai.

domingo, 2 de outubro de 2011


"Os animais dividem conosco o privilégio de terem uma alma"
Pitágoras