terça-feira, 30 de setembro de 2008

Sem medo de ser infeliz

Porque por muitas vezes me resguardo e resguardo a você de ler mazelas de quem não convence. Pois agora sinto tamanha indiferença a tudo que me cerca que nada pede pra ficar em segredo.
Porque não sei mais como ver os dias sem essa maldita angústia que me enforca com uma frequência tão maldosa a ponto de me dar sono, e me fazer achar, como que um gracejo da dor, que quero dormir. Não. Essa merda não é sono! É só aquilo que te mantém vivo. Que te joga na cama e manda você ficar alí, viva. Que te sobrevive!
Se eu pudesse escolher, eu escolheria não estar aqui.
A realidade é que eu amo algumas pessoas. Que eu quero todas elas com saúde. Mas eu não queria estar aqui. Eu as deixaria se isso não lhes causasse muita dor. Mas o amor que me dedicam me prende. O amor que dedico à eles vez ou outra é o que me enforca. O que me sufoca. É isso que me faz não querer mais. É pesado. Dá medo. É vazio. É forte e é meu. É só meu, porque só eu sei sentir. E com a mesma força que amo, odeio tudo isso. Sim, não sei. Não aprendi. O aprendizado não chegou pra mim, ainda que esforçada. Mas cansada agora.
Então vou novamente deixar pra lá. Mas dessa vez com a certeza de que será pra sempre assim. Esteja quem estiver do lado.
Vivamos. Enfim.
Cíclico como são os fatos.

"Você acredita muito e se entusiasma tentando achar algo. Depois cai na real e entra em depressão. Aí volta ao normal..."

Qual o normal que se quer?

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Por hoje

Quando eu escuto esse solo de saxofone tudo fica mais declarado. E que vontade de te falar agora...

Da espera... Da vontade... Da saudade que ainda nem sabe do que é feita... De você... De nós.

Porque ‘nós’ ainda dá medo. O medo que perdeu força e virou tantas outras coisas. Tanta coisa que eu preciso te mostrar...

Chegou a hora em que o corpo precisa falar mais que os dedos. E não sei se serão poucas as palavras até que venha o abraço... ai, o abraço... Mas não importam mais elas. Importa onde elas me trouxeram. Importa elas te trazerem.

Minha paixão.