domingo, 27 de dezembro de 2009

Me solta, Gardenal

Queria ter um demônio pra exorcizar. Uma revolta pra esbravejar aqui, com sangue subindo quente pelo rosto e as mãos tremendo pra digitar todas as palavras de ódio desordenadamente.

Mas estou tão calma...

sábado, 12 de dezembro de 2009

Vem, SM...














Só pra registrar... o último dia, passados 624, com todos esses quilômetros nos ensinando a viver.

Agora vamos nos deleitar.

E também só pra registrar: obrigada por tudo. Foi a experiência mais verdadeira da minha vida.

Te mamo. Agora pertinho.

Te esperando.

Lindo.

=*

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009


Cuida de você. Protege você. Poupa você.

Aprender a dar paz ao coração, calma ao estômago e tempo à lingua.

Cuida de você.

sábado, 28 de novembro de 2009

Eu espero que você leia isso um dia. Ou então que um dos seus leia e te conte. Mas que conte com riqueza de detalhes, por favor.
Você não é meu pai. Você não sabe o que é isso. Seus braços nunca me protegeram e seu rosto nunca sorriu harmoniosamente. Eu não trouxe felicidade à você e você me pagou na mesma moeda. Você nunca se orgulhou quando teve motivos. E então eu eu lhe digo: você não é pai.
Todas as noites ficaram gravadas aqui. E não. Você ir embora não levou nas malas toda sua desgraça de vida. A mesma desgraça me deixou. E eu carrego daqui, tentando deixá-la pelo caminho, mas sofrendo de maneira que você não sabe. E você não sabe porque nem lhe passa pela cabeça onde estou agora, como e se tenho me alimentado direito.
Não espero que se arrependa ou sinta falta. Eu não sinto a sua e aprendi com você a oferecer todo o desprezo. Eu sinto falta apenas dos dias em que deixei de brincar por medo de você. Das viagens que deixei de fazer. Das histórias que deixei de viver. E o que de mais grave você me roubou: paz pra seguir em frente. Amor. Proteção.
E então eu deixo a você minha ausência. E eu vou seguir. Tortuosamente. Caindo e levantando. Mas vou. Você é um vazio em mim.

Só.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Toda minha saudade, minha tristeza e meu desejo de que esteja descansando em paz, Ju.

A saudade se agiganta todos os dias.

...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sabe... eu nem sei como juntar essas partes de mim que cairam todas aos meus pés, de repente, do nada! Eu não sei onde encaixar cada peça do que sinto e fazer o que é certo. Eu já cheguei naquela parte do filme em que se forem embora, eu vou chorar em paz... chorar aliviada... cansada... aliviada...
Eu não sei que sentimentos eu sinto hoje, e se sequer são frutos dos que senti antigamente. Eu não sei dizer com palavras ou ações qualquer coisa que relate amor. Eu não sei perdoar os que me amam e nunca me amaram. Porque eu não sei até que ponto valem eles. E no fundo, eu sempre sei que vai passar. Como não é incondicional o amor que dedico. Como não serei doce porque não vai precisar. Como quem já espera, mas desiste de falar.
Eu desisto de me declarar.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Só pra dizer...

Está chegando a hora. Eu já não sei como reagir aos dias que chegam junto com você. É tudo tão forte sempre e nós conseguimos.
Toda espera virou certeza, e toda minha certeza vira amor a cada dia, cada dia mais bonito e mais contente. Meu sorriso vai ficar mais perto do seu e vão sorrir juntos em todos os beijos que conseguir te dar. Mas eu vim aqui, sobretudo, pra dizer que todos os dias foram bons.
Que todos os dias foram com você, como nunca haviam sido com ninguém e nunca será. Que eu aprendi tanta coisa e tenho muito a te agradecer. Que eu nunca vou deixar de ser sua, onde quer que estejamos, por quanto tempo precisar.
Por todos os dias em que fomos fortes e nos unidos pra chegar aqui, vamos sentir então que tudo fez sentido. Que nunca houve saudade, porque nunca houve distância. Que nunca houve fim porque nunca faltou vontade. E que só a gente sempre soube disso.

Eu só vim aqui mesmo pra dizer que sou feliz com você. Que sou muito feliz por ter o prazer de viver com você. Que é uma honra pra mim. E eu espero merecê-la pelo resto da vida.

Together we're invincible.

Eu te (m)amo.

SM.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

















Pois eu poderia ficar horas assim, pensando muito longe, tão longe que não posso medir.
Parece que as pessoas que vi indo embora nesses últimos meses estão todas aqui.
Eu ainda não consigo acreditar.
E ainda não consigo deixar de chorar.
Parece que vai alguém aparecer, no meio do Imecc ou da minha casa, me dizendo que 'não, não era nada disso...'
Em 2009 aprendi o que é saudade. E saudade, pra mim, é algo que só dói. Só dói.
E agora eu me lembro de quando era criança e não conseguia dormir pensando que um dia minha mãe me deixaria, e aquilo machucava tanto e eu tentava descobrir um jeito de me preparar pra quando ela fosse embora. E agora eu tento juntar as minhas partes e descobrir o que significa tudo isso. Quem vai deixar quem. Quanto tempo dura uma saudade.
Porque nenhum tempo é suficiente pra uma despedida tão eterna.

Eu sinto tanto hoje. Eu sinto muito e sinto tanto. Eu queria tudo de volta...

Fiquem em paz.

...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009
























Desgarra. Se livra. Expulsa.
Não dorme outra noite. Não sorri outra pessoa.
Não sai do lugar.
Vai, continua. Não larga. Se apega. Agarra.
Dorme com outra pessoa e deixa de sorrir mais uma noite.
Repita a si mesmo mais um dia. Seja sua infelicidade cotidiana.
Ouve o mesmo som. Chora a mesma indecisão. Repita-se.
Entregue-se a si mesmo e aceite a dor.
E no final, você vai se encontrar em algum espelho sujo e entender que não adianta limpar o vidro. É preciso quebrar o rito.
Vai embora. Já passou da hora.

Vá!

Repete


















De novo, vai, fala mais uma vez.
Repete sem cansar.
Me deixa ouvir claramente o que você já nem sabe mais como dizer. O que nem sabemos se é preciso esclarecer.
Mas eu só queria escutar, me livrar disso aqui...
Pois nada me destruiu tanto quanto as verdades que disse a mim mesma.
As que inventei.
As que chorei.
As que te pus na boca, como se fossem suas.
As que fizeram chorar aqui.
Aí.
Nada me fez mais triste que estar com você, sem estar, e me colocar longe, quando estava mais perto do que supunham todos os que nos olharam e comentaram.
Niguém quis tanto quanto eu. Ninguém acreditou da mesma forma. E ninguém chegou tão longe quanto nós dois.
Mas repete. Fala de novo. Só mais uma vez...

sábado, 10 de outubro de 2009

11 de Outubro de 2009


HAPPY B-DAY, SM!

LINDO!

TODOS OS MELHORES DESEJOS AO MEU MELHOR NAMORADO!

TE MAMO!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009


Eu não sei se deveria postar no preto ou no branco, mas como estou triste vou respeitar a ordem que impus no começo. Ou seja, posto no velho e bom preto.
E claro que estou triste. É claro que vou sentir muita falta.
É claro que vamos continuar sendo amigos e morando na mesma cidade. Mas eu estou triste...
Ir no supermercado com você, por N vezes foi uma desculpa pra dar uma volta e trocar meia dúzia de palavras. Eu não precisava mesmo daquele shampoo às 22hs da terça. Nem daquele chocolate que nem comi, mas você foi comigo comprar. Eu nem sei muito bem o que vai mudar agora, mas eu estou triste.
E será egoísmo meu ou só saudade de melhor amiga?
Te adoro, Goiabinha. Meu companheirinho. Encerramos uma fase e que comecemos outra agora. Melhor. Mais bonita, mais saudável e mais feliz.

Vivamos. Continue vivendo comigo.

Ai, que saudade...

domingo, 4 de outubro de 2009

24 horas

De solidão, coração apertado, surpresa e decepção.

Registrado no coração, como a regra da crase que eu nunca aprendi.

Viverei.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Hoje eu me sinto bem melhor e dou bom dia a vida, sempre perguntando: "Bru, tem crase?"

O Bru é assim. Me ensina a regra da crase e a da vida.

Preciso de mais alguma coisa?

Te adoro. Paixão absoluta. Amor. Amore.

Beijos.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A vida?


A vida é o caos e tudo pode acontecer. Se hoje está bom, o amanhã não criou nenhuma obrigação com você em te manter feliz.
Não há regras. Não há qualquer ordem, justiça divina ou equilibrio natural. Não há.
Você pode estar no limite da sua dor agora. Mas o telefone pode tocar em instantes e trazer notícia pior.
Esqueça as recompensas. Isso não existe. As coisas não foram feitas pra te fazer feliz ou triste. Elas simplesmente acontecem como têm que acontecer, sem se importar se você está preparado, novo demais ou irresponsável demais.
A morte vai chegar. Os filhos vão nascer, talvez. E você vai chorar e sorrir desordenadamente.
Do ano que chega ao fim, foi o que ficou. Vi vida nova indo. Vi vida bem vivida me deixando. E todas doeram, doem, e vão doer. E não é por isso que vidas deixarão de me deixar.

Sem regras. Sua vida não tem nenhuma. Esqueça o resto então.

Vivamos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A!

Pulando de um extremo ao outro. Perdendo a vida nesse vai e vem tão distante de mim. Do completo desamor ao agarrar com toda dor o que não pertence ao coração.
Exagerando nos detalhes. Adoecendo.

Adoeci.

Emagreci.

Preciso de calor na minha casa. Preciso abrir essas janelas que nem existem e respirar o cheiro do que tanto me atormenta.
Preciso muito de amor perto de mim.

Preciso de amor. Preciso perto.

Emagreci.

sábado, 5 de setembro de 2009

Da minha vida hoje

"É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste..."

Vinícius de Moraes.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Eu te amo

Eu tenho vindo aqui extravasar e dizer que estou morrendo de saudade de você.

E continua doendo demais.

Fique comigo, vó.

...

sábado, 29 de agosto de 2009

...

Estou com o coração tão apertado de saudade... e eu ainda não consigo ser forte.

Te amo, vó.

domingo, 23 de agosto de 2009

Dá-me paz

Livra-me das agruras que afetam meus dias.
Afasta de mim os mortos que ainda exalam aqui.
Dá-me algo bom que compense, porque de tristezas já tive o suficiente.
Tira da minha alma os pesos que me afundam.
Traz compreensão às minhas pequenezas, mas traz com boa surpresa.
Coloca-me perto do meu deus, do meu anjo, da minha proteção.
Fica perto de mim, como estou com você nos momentos todos.

Não livra-me de todo mal, porque não sou melhor que ninguém pra não sentir dor.
Mas livra-me desse. Desse eu não posso mais.

Amém.

domingo, 9 de agosto de 2009

Vó Maria

Eu precisava vir aqui. Mas estava e ainda está difícil, você sabe. Eu não sei como encontrar nas palavras, dessa vez, um jeito de amenizar o sentimento tão dilacerante que está comigo.
Nós não estamos chorando apenas pelo adeus que te demos. Ele por si só já é muito doloroso. Não ver mais a sua mão buscando o travesseiro pra ajeitar tão delicadamente o lencinho que enxugou as últimas lágrimas. As lágrimas de quem sentia dor e eu sei, eu sei que fazia o possível pra não mostrar isso. Eu percebi todos os sorrisos que você deu mesmo assim, como quem aproveitou qualquer momento pra sentir que alguma coisa valia a pena. Que o "sagrado coração de jesus" viria te amenizar. Que "deus misericordioso" faria algo. Ai, minha linda...
Eu daria a minha vida pra que sua dor tivesse diminuído. Eu queria você aqui não por um desejo egoísta de ter por perto quem eu amo. Mas porque achava que nós faríamos ainda coisas boas, em tardes de sol, e você veria o mundo mais bonito. Eu achava que era possível. E eu tenho certeza de que seria.
Mas aí sim... aí sim o coração se rasga completamente. É essa a hora mais perversa.
Você se despediu em consequência da negligência de quem deixamos cuidando de você. Nós, que tanto te amamos e cuidamos. Que buscamos incansavelmente o melhor e mais adequado pra te fazer viver com qualidade. Nós, que dormimos aquela noite com a certeza de que te veríamos ou saberíamos as notícias no dia seguinte. Nós que íamos buscar seu melhor vestido pro dia que voltasse pra casa, como você pediu. Nós fomos acordados com o coração aos solavancos vendo tudo isso se perder de forma tão repugnante.
Nossa dor é muito grande. E os responsáveis tanto pelo que te levou a isso quanto pela falta de carinho, respeito e consideração que trataram a mulher mais digna da minha família vão pagar. É nosso último dever. E quem sabe assim nós poderemos descansar em paz.

Eu te amo, vó. Eu sempre vou me lembrar de cada detalhe. E suas mãos eram lindas. Eu queria ter te dito isso...

Está excruciante. Mas o tempo vai ajudar. E agora eu tenho pra quem rezar. Eu tenho o meu sagrado coração. Eu tenho a minha Maria. Aqui. Dentro de mim e pra onde quer que eu vá. Meu anjo. Você é meu anjo agora.

Descanse em paz.

Te amo,

Robertinha*

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Can't Stop Loving You

Não sei o que dizer.

Mas vem. Vem ficar comigo a vida inteira.

Vem!

sábado, 25 de julho de 2009

Amor


Te amo! Te amo demais! Meu orgulho, minha admiração, minha ternura e meu amor!

sexta-feira, 24 de julho de 2009



A inquietude voltou. Aquela que paralisa até as maiores necessidades, como a fome ou o amor.
A minha presença tem bastado e uma tv ligada tem suprido.
Elevaria agora o corpo ao sono que me desligasse do corpo trêmulo. Eu tenho tremido vezes demais nas últimas inquietudes.
Eu procurei hoje o remédio que me servia pra continuar sem pensar em tudo isso. E tudo isso é tão pouco que dá vergonha de continuar a procura pelo remédio.
A alegria nunca volta. É a tristeza que sempre sai. Só.
E se eu pensar nas coisas que me tiraram verdadeiramente a paz, eu me dou conta de que mal as conheci.
Não deu tempo de conhecê-las.
Não deu tempo de ser feliz.
E já foram.

sábado, 27 de junho de 2009

Juliana

Eu poderia me ver como se fosse agora, no primeiro dia de aula. A primeira pessoa a se apresentar. Os primeiros acordes de uma música que ouvimos juntas nos últimos anos. Pois sim, a primeira amizade da faculdade.

Ainda tenho nas anotações de Física que você me emprestou sua imagem mais forte: uma dedicação admirável. E certa vez o Firer me disse que só havia conhecido uma Matemática que conseguiu levar seu curso trabalhando, estudando e sendo feliz. E eu pensei, na época: pois então existem duas.

Ju... como é difícil isso. Eu não sabia. E eu não queria que você tivesse me ensinado.

As faxinas que você fazia na minha casa, como pagamento por eu "deixá-la" dormir lá. O seu quarto tão cheiroso. Suas canetas tão bonitas (e a vermelha que foi a última que te xavequei e você apenas sorriu dizendo "pega logo"). Sua nerdice em véspera de prova. Seus "perrengues". Seus casos complicados e super bem resolvidos. Seu amor pela família. Seus xavecos ao motorista do ônibus pra ele parar mais perto de casa. Sua disposição. Seus conselhos. Sua, mais uma vez, admirável dedicação. Seu diploma merecidíssimo. Sua vida merecidíssima. Honrada. Bonita.

Ju, aquele sorvete no shopping que ficou combinado vai ser pra sempre lembrado. Eu consegui te dar um abraço. Eu te achei ou me colocaram alí pra te dar o último abraço. E que dor, amiga. Que dor está aqui.

Há sofrimento agora. E ele deve ser sofrido.



Fica seu sorriso. Fica sua alegria. Fica minha admiração, meu muito obrigada por tudo e minhas lágrimas que não querem te deixar ir.



Mas vai. Vai com Deus. Vai em Paz. Missão cumprida.



Que saudade...



Beijos.

terça-feira, 23 de junho de 2009

O que eu temo

Treme o corpo.
Treme a mão, treme a perna, treme o peito.
De tremedeira bate o coração, sem razão, sem perdão.
Treme a boca, treme o beijo, treme a sensação.

E eu fico aqui, a te esconder todo ácido tremido. Sobe, queima, treme e desce.

E eu fico aqui.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Eu poderia serví-lo hoje. Ajeitar delicadamente seu último suspiro em uma taça igualmente delicada.

Eu poderia vibrar sensualmente em cima do seu adeus, tão seduzido...
Eu leria nos seus olhos de fome a ingenuidade com que caminhou até alí. E minha fúria sendo tão bem representada pelo choro triste, abandonado, patético. E você alí... julgando sabedor dos males, vítima dos maldosos, meu protetor.
Hoje eu estou aqui. Sem vontade de saber se há fome. Sem gula.

Apenas uma leve vontade de te fazer saber que não é nada do que você está pensando.
E nunca será.

Ingenuidade. Eu vibraria sobre você.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Eu só desejo que fique em paz

Que toda dor seja consolada.

E eu, que sempre defendi a liberdade de escolha sobre a interrupção da própria vida, não o faço mais.
Com um tapa na cara, que me exigia desfazer os nós na garganta que não me deixavam falar, vi e chorei a dor do desconsolo. Vi na foto orgulhosamente mostrada o sofrimento eternizado.

Não há mal mais triste que uma mãe sofrendo. Todas as dores devem ser suportadas por elas.

Rasga a alma. Rasgou a minha. Imagina a dela.

E pela primeira vez, alguém me tirou da boca e do coração um "vai com Deus".

...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ajude



Não há muito o que dizer.

Procure um hemocentro e faça um teste rápido de sangue. Se no banco de doadores voluntários de medula óssea (Redome) houver alguém compatível, novos exames serão feitos e, comprovada a compatibilidade, você será chamado e terá liberdade para decidir se aceita ou não doar.

A medula retirada re recompõe em 15 dias. O doador precisa ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde.

Não espere que alguém próximo a você precise para então doar. Já tem alguém agora precisando.

Ajude.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pois se te cansa, não leia

Faça o que importa e nada mais. Peça desculpas à sua mãe pelo modo como a confundiu com o resto. Deixa que ela saiba que o mundo é mesmo como ela te ensinou. E, infelizmente, você só tem esse no momento.
Pois sempre se soube que o espaço é cheio de mentiras e ilusões carentes, criações irônicas, bálsamos.
Pois sempre nos disseram que o melhor era cuidar da própria vida e deixar a dos outros pra que eles mesmos as entendessem.
Foi ontem que me disseram sobre a dor que me causa e a nomeamos tristemente com qualquer palavra bonita.
Foi outro dia que comecei a me calar para os que não limitam-se ao seu emaranhado de próprios problemas. São os que te dizem palavras tão fortes quanto bobas. São os que não quero que me leiam triste, porque tenho um zelo pela imagem que não permiti que projetassem. E mesmo assim cuido, com medo, com trabalho para não manchá-la.
E o que eles dizem quando você acerta é o que te mata. O que te machuca é o que os irrita. E o que os irrita é o que te mata. Porque não basta simplesmente te exilar e sobressair. É preciso mais que isso. É o momento em que o mundo se engrandece. Na tua dor, o mundo tem a oportunidade de te aconselhar. Ou te privar de qualquer palavra. Não para te proteger. Ao contrário. É preciso repudiar. Ou de nada vale o alto do altar.
Quem foi que disse que você era triste? Porque não responde com áspas aos felizes infiltrados?
Pare de socar sua cabeça. Pare de insistir. Despeje a garrafa úlcera abaixo e sinta a vida queimar.
Sinta o que de melhor você tem. O melhor instante ao seu lado.
Mantenha-se longe e continue por perto.
As lágrimas estão aqui sem se importar com o que vão pensar. Quando eu me for não posso sair sem ter chorado.
Se não há quem as seque não há com o que se preocupar.
As palavras estão aqui, em volta e me falando. Elas cantam que tudo é coisa do passado.
E eu abraço a vida, o além, o fora de mim.
E quando você sai daqui é que me sinto mais forte.
Pois não posso nem imaginar suas expressões caídas, apáticas e desconsoladas.
Seus olhos não veem a vida que queima em mim.
Sua vida não vê a que está ao seu lado.
Por isso não pergunto e não preciso das respostas que tanto mede pra falar.
Estou aqui, estou bem, estou comigo.
Mas foi tanto que temi. E hoje o que temo é conseguir meus feitos, que tem seu nome por acaso. Por puro acaso.
E é o acaso que me leva pra dentro. Que me faz engolir mais um pouco de paz.
Eu poderia vomitar todas as minhas dores em você agora. As que você não sabe e as que não quer ouvir. Mas as que não sabe são tantas e as que não te agradam são as que mais doem.
Fale o que você quiser, por fim. Pense a merda que quiser.
Eu só preciso aprender a mostrar o mundo pra você. Parar de te dar a vida que não tem. O amor que não tem. A menina que não tem.

Vivamos, bravos vencedores. Vivamos enviesados.

domingo, 24 de maio de 2009

Quando o blog vira música

"Hoje"


Deixe as palavras de apoio noutros ombros apoiadas.
Aqui elas não fazem outra cena além do ato final com riscos de homicídio.

Mas hoje não é tempo pra ouvir nem pra falar.
Hoje não tem palavra pra dar vida ou pra matar.

Deixe as magoas guardadas pra daqui dois anos.
Sim, daqui há dois anos eu mesmo as vomito em alguma coitada que não me pedir palavra alguma.

Mas hoje não é tempo pra ouvir nem pra falar.
Hoje não tem palavra pra dar vida ou pra matar.
Hoje, é só o dia depois de ontem.
Hoje, a vitória é ver a noite chegar. É ouvir a noite dizer que acabou. Que você ganhou.

Então encham meus bolsos de outro vício, encham minha mente de outras idéias. Encham minhas mãos de outros recursos, encham minha vida de outra platéia.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

- Você tem um cigarro?

-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu.

O dia em que Júpiter encontrou Saturno.

Caio Fernando Abreu.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Choose Life

"Choose life, choose a job..."...
Escolha o que você quiser.
Mas quando escolher uma pessoa, cheque as malas de problemas que ela traz nas mãos e escolha se são suportáveis pra você. Escolha encarar junto ou deitar ao lado, só deitar, pra ouvir sem desgostar. Ou escolha ir embora a tempo.

Escolha o que vai ler, o que vai comer, o que vai deixar morrer.

Hoje vou perceber que a bússola mudou. Que lhe dei um nome. Mas algo vai dizer que nem sempre ela me leva pra onde diz me levar.

Escolhas que farei. As que farão por mim. Pra todas, escolhi não sofrer.
Ausência de sofrimento, pois, felicidade.

Escolha também e não se canse de mim. Não se canse dela.

Escolha viver agora.

Vivamos.

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Vote clicando na figura do prêmio, acima!

Depois de clicar precisa confirmar o voto no e-mail!

É fácil!

Vota, vota, diz que vooooota!

=]

Valeu.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Que adianta falar com eles?
Que adianta até mesmo falar pra ele, que mais sabe do que mais importa?
Eles nada podem fazer, ou mesmo que possam nada farão!
Eles só vão se tocar quando seu grito doer seus ouvidos imaculados. Só aí eles vão te tocar.
Enquanto isso grite, ensurdeça a si mesmo, acabe com eles, estoure todos os seus limites!
Não importa o que eles vão pensar. Eles nada farão.

Vivamos.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Moisés

Que saudade.

Cada dia mais.

Ainda está doendo, e ainda doerá.

Que saudade, meu bebê.



segunda-feira, 20 de abril de 2009

Moisés


Foi só um tempinho juntos. Foram só uns dias pra um cuidar do outro. Só algumas corridas te vendo tropeçar nos próprios pezinhos. E que gracinha eram os seus pezinhos...

Espero ter te feito um pouquinho melhor. E o sorriso que você me fez sorrir tantas vezes, poucos humanos conseguiram.

Vai em paz, meu Moisezinho. Mujica. Lindo.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Será?

Quando a palavra trocada parece ficar pelo fio da navalha é que me sinto mais minha. Quando você dizia que eu havia sido feita pra você, eu te desprezava e ria.

Mas são tantos momentos polidos e um zelo tão grande por não ferir o que me tem que tenho me distanciado do que é meu.

É tanta proteção. É tão moldado. É tão preocupado.

Será que deveria eu ter ouvido você?

Veremos. Mas vivamos.

sexta-feira, 27 de março de 2009

28 de Março

Há um ano, eu trocava as primeiras palavras com aquele que mais me ouviu até hoje, que eu mais gostei de ouvir e que eu quero por todos os outros anos aqui, do lado.



Te adoro, meu amore.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Ao meu blog

Eu vim aqui apenas dar um abraço no meu Palavreando, que foi o comecinho do que talvez eu faça pelo resto da vida: escrever.

Meu querido blog, obrigada pelo ombro, pelos desabafos e pelos choros que me zelou (e ainda vai zelar).

Mas agora é hora de sorrir e ir além.

=]

Vivamos!

domingo, 15 de março de 2009

Tudo acaba, meu amigo.
Tudo.

sábado, 14 de março de 2009

Se não der, esqueça.

Letra de música aqui é raro. Mas essa letra merece...

"Eu conheço o medo de ir embora
Não saber o que fazer com a mão
Gritar pro mundo e saber
Que o mundo não presta atenção
Eu conheço o medo de ir embora
Embora não pareça, a dor vai passar
Lembra se puder
Se não der, esqueça
De algum jeito vai passar
O sol já nasceu na estrada nova
E mesmo que eu impeça, ele vai brilhar
Lembra se puder
Se não der esqueça
De algum jeito vai passar
Eu conheço o medo de ir embora
O futuro agarra a sua mão
Será que é o trem que passou
Ou passou quem fica na estação?
Eu conheço o medo de ir embora
E nada que interessa se pode guardar
Lembra se puder
Se não der esqueça
De algum jeito vai passar"

Estrada Nova, Oswaldo Montenegro.

Eu não tenho saudade de nada.

Tudo está vivo o suficiente pra me certificar de que é presente.

Nada foi deixado pra trás. Carregamos tudo conosco, pra onde formos, de onde quer que estejamos.

Eu não tenho saudade de nada.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Bruno

Você já sabe, mas...
Eu te adoro. Te adoro.

Beijo, amore mio.

Meus 20 anos

As risadas eu dei. As paixões deixei nascer.
As velhas dores pareciam cobertas alí. Era a minha nova vida se declarando.
Paixão burra. Fé cega.
E os erros eu cometi.
São tantos dias desde então, e tão poucos dias pro meu coração se perdoar, pra eu parar de me lembrar. Porque não foi ontem, não é hoje e não será apenas até amanhã de manhã. Foi como se tivesse me perpetuado a pena, me amarrado à ele, me massacrado.
Amor que não cheguei a sentir. Amor que não sei outro modo de expressar além de pedir o mais sincero perdão.
Perdão que minha dor lapida, dia a dia. Dor pelo que foi e pelo que não sei do que será.
De todas as coisas que falo e não explico, vagas pra quem lê, sem sentido até pra quem mais sabe, com clareza só posso dizer que fico feliz em ver a vida girar.
Que quem faz aqui, certamente paga aqui.
Eu estou pagando. Agora pague você. Espero que te custe a vida. Espero que você sinta todas as dores que me fez sentir. Espero que te custe a vida.

Eu só quero que a minha siga em paz, ao lado de quem já estou, e que o perdão com ele eu conceba.

Vivamos.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Mais uma vez

Que todo mal seja reparado.
Que todo amor possa ser dado.
Que eu possa.

Ao maior de todos os amores.
À maior de todas as dores.

Perdão.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Por muitas vezes sinto o medo de que aquilo tudo se perca nos desprestígios de uma personalidade mal criada. Por outras vezes, menores, procuro desembaçar as vistas e saber o que é que realmente tanto afeiçoa.
Mas nada, absolutamente nada, pode ser pior do que quebrar juras de amor-próprio.
Das feitas nos sábados à toa, com a porta da sala aberta e a visão dos tijolos que, hoje sim, são só tijolos pra mim. Daquelas que foram com toda fidelidade compactuadas, numa noite triste, com o rádio do lado embalando a criança chorosa.
Pois tão sinceramente pouco me importa o eco que te causo...
Pouquíssimo me importa a feição com que me lê.
Eu sou fiel a cada palavra que pronuncio.
Eu sou fiel a cada idéia que me lançam.
Eu sou fiel ao extremismo com que lidarei.
Eu perdi o medo de perder.
Se a perda chegar, é o alivio quem vai trazê-la.
E estarei feliz em recebê-los.

Vivamos. Com sinceridade, vivamos bem melhor.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009


6 meses. 6 longos, difíceis e (sim!) vitoriosos meses longe disso.
Vivamos.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

Não escrevo pra alguém ler, o que torna tudo mais fiel e significante.

Sei que venho aqui todas as vezes em que algo chega a algum limite. Seja após a queda de alguma gota d'água, seja para despejar felicidade quando o coração dá sinais de transbordamento.

Estou feliz. Estou muito feliz. Foram tantos os momentos tristes e difíceis registrados que esse não pode ficar só no sorriso que me estampa a cara.

Hoje não pode ficar pra amanhã.

Mas foi-se o tempo em que o ceticismo me deixava velar as palavras. Foi-se o tempo!

Agora estou tão declarada, e talvez a idade esteja me deixando controversa, já que me vejo reservando meus valorosos acontecimentos o tempo todo, que nesse contexto que não se sabe explicar vou mais uma vez me despejar.

Bru,

se todas as sensações com você são inéditas, que tudo seja então, até uma formatação de texto.

Não sei o que será do tempo que ainda virá, mas sei o que eu quero. E eu quero você.

Nunca agradeci esse tipo de coisa, mas é tudo tão inédito que Obrigada por me fazer feliz. Espero fazer o mesmo por você.

Ao seu lado passei as melhores férias da minha vida.

Te adoro. Te adoro. Te adoro muito.



Vivamos juntos.

domingo, 4 de janeiro de 2009

É aquela velha conversa entre dois amigos que ousaram pensar mais do que deveriam, de tentar entender mais as pessoas do que elas merecem ser interpretadas. É aquela volta ao novo jeito de se achar alí no amigo, quando mãos dadas e apaixonadas não se dão por completo.
É a grande roda gigante. E quando eu estou lá em cima é que posso ver o tamanho de tantas insignificâncias.
Um brindo ao grande amigo.

Vivamos!