segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Herda!

E ela não sabia das dores, não sabia das noites cênicas, nunca viu os olhares dele pra mim.
E ela não podia entender que eu me fiz essa quando ele se fez dela. Que ele era o mesmo.
Que ela choraria as mesmas malditas lágrimas.
E ele veio. Ele foi. Ele duvidou. Ele ficou. Sozinho.
E eu aprendi, aprendi, aprendi... quando ela se tornou o meu espelho, ele não quis mais.
Eles choraram.
E eu ri.
Eu peço licença. Irônica.
Estou indo. Eu volto pra quem me deixa ir.
Eu morro pra quem quer me ver ficar.
Eu falo tchau, eu falo com ele, eu tenho pena dela.
Eu já fui.



Vivamos!!

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