segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Pra te falar...

E então eu voltei... e tudo então que eu pensei aconteceu. O canto que escolhi pra ser meu, parece que é mesmo!
Meus amigos estão por perto. Meus amores ficaram longe (e eu tento descobrir se me fazem alguma falta)...
Minha mãe me liga todos os dias e passa pela voz, às vezes um pouco chorosa, que amor igual ao dela ninguém nunca sentiu por mim. E eu me mantenho, com a voz de sempre, nunca tão explicitamente apaixonada como a dela, mas sempre dando as velhas broncas - "Mas eu já não disse que não é pra você jantar bolachas, mãe?" rs... E eu já consigo sorrir com saudade... saudade de filha... saudade que eu quis.
E então eu voltei... E vi todos os meus cantos de novo, todo o pequeno espaço que me faz sentir tão grande.
E se não pude orgulhar o cara, eu só posso sentir muito... Mas o que eu procurava era exatamente o que eu achei, e em momento algum pude pensar em você. Não deu tempo. Pensei por todos aqueles minutos em que não o fez por mim.
E agora sou eu quem não quer mais. Eu que não quero mais seu mais devoto amor. Já foi triste, mas hoje é com orgulho que encho a boca para dizer que rejeito tudo que possa querer me dedicar. Engula suas palavras, e misture-as ainda mais ao seu jeito triste de enxergar seu mundo, meu mundo.
E então estou aqui, sem esperar nada de quase ninguém. E é daqui que mando meus beijos aos grandes amigos, aos amores perdidos, à bonita mãe, ao cara...
Vivamos!

Nenhum comentário: