quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Meus 20 anos

As risadas eu dei. As paixões deixei nascer.
As velhas dores pareciam cobertas alí. Era a minha nova vida se declarando.
Paixão burra. Fé cega.
E os erros eu cometi.
São tantos dias desde então, e tão poucos dias pro meu coração se perdoar, pra eu parar de me lembrar. Porque não foi ontem, não é hoje e não será apenas até amanhã de manhã. Foi como se tivesse me perpetuado a pena, me amarrado à ele, me massacrado.
Amor que não cheguei a sentir. Amor que não sei outro modo de expressar além de pedir o mais sincero perdão.
Perdão que minha dor lapida, dia a dia. Dor pelo que foi e pelo que não sei do que será.
De todas as coisas que falo e não explico, vagas pra quem lê, sem sentido até pra quem mais sabe, com clareza só posso dizer que fico feliz em ver a vida girar.
Que quem faz aqui, certamente paga aqui.
Eu estou pagando. Agora pague você. Espero que te custe a vida. Espero que você sinta todas as dores que me fez sentir. Espero que te custe a vida.

Eu só quero que a minha siga em paz, ao lado de quem já estou, e que o perdão com ele eu conceba.

Vivamos.

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