quinta-feira, 18 de junho de 2009

Eu poderia serví-lo hoje. Ajeitar delicadamente seu último suspiro em uma taça igualmente delicada.

Eu poderia vibrar sensualmente em cima do seu adeus, tão seduzido...
Eu leria nos seus olhos de fome a ingenuidade com que caminhou até alí. E minha fúria sendo tão bem representada pelo choro triste, abandonado, patético. E você alí... julgando sabedor dos males, vítima dos maldosos, meu protetor.
Hoje eu estou aqui. Sem vontade de saber se há fome. Sem gula.

Apenas uma leve vontade de te fazer saber que não é nada do que você está pensando.
E nunca será.

Ingenuidade. Eu vibraria sobre você.

Um comentário:

Marilyn disse...

Ingenuidade?
Hmmmm, não, obrigada.
:)
Beijo, honey!