quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Nada, amigo.
E se sentir que nenhum esforço a mais compensa, pára. Deixa as mãos lavadas empurrarem pro contorno.
Mas se sentir que não há sussurro que arrepie, então assopra. Faz bem errado pra poder chorar depois.
Ah, se não adiantar dizer mais nada, abraçar o seu ninguém, lamentar o mal amado, então deita, rola, morre por dentro e pula, pula por fora e cai fora.
Já não há dia que te espere. Não há lugar que te caiba. Não há nada que te ameace, porque é nada que tens aí.
Tens nada, amigo. Tens porra nenhuma. Tens malemá um pulso como ingresso.
Te encontro lá embaixo. Devagar e pela sombra.
Te encontro.
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