quarta-feira, 2 de janeiro de 2008























Uma música pra elevar o coração, um momento pra entrar em ação, um papel pra sentir que é verdade. Vamos.
E quantos são os dias em que fica frágil ser assim. As vontades de tirar de perto o que te abaixa a cabeça. Te empurra e você assiste, respeitosamente, no lugar de sempre. Respeitosamente massacrado.
E quão bons são os dias em que todos são colocados em seus lugares. Você no seu. No topo. Eles abaixo. No chão. No lixo.
E que satisfação me traz amassá-los e aprender que ser alheia não é tarefa fácil (mas que satisfação me traz).
E nunca houve, nunca haverá, jamais virá pra cá alguém melhor que você. E ninguém nunca terá beleza que supere a sua. Riso que encante mais. Olhar que perturbe igual. No seu espaço, o que lidera. Na sua vida, quem manda. As suas escolhas, o único que veta.
E como é bom sacudir o lenço à voces, queridos (as)... dar o adeus mais sincero. O que parece que te leva pra perto de novo, mas que você sabe ser último.
Porque me faz bem não ser o alvo do que te atira, do que te compõe. Me deixa forte, me deixa leve, me deixa ser Roberta.
Eu quero vida enquanto houver uma pra viver! Quero amor enquanto existir um pra enlouquecer. Quero um vício enquanto existir prazer em errar.
Meu verbo mais bonito. Meu prazer em viver. Minha satisfação em ser todas minhas escolhidas miudezas, formando uma.

Vivamos... mas vivamos bem!

Um comentário:

Gato Preto disse...

Wise and inspiring words.