quarta-feira, 5 de março de 2008





















Toda vez em que me vejo no meio do branco, tudo escurece. O que parecia ser claro, no claro ficou.
Mas, por favor, meu amigo.... não me diga que não posso fazer. Não me diga isso... passarei os dias a executar o proibido. Então não me fale para ficar longe. É meu ingresso pra chegar mais perto. Não me diga que aqui é proibido isso ou aquilo lá, pois se nunca pensei em fazê-lo pensarei em como pude não tê-lo feito antes! E farei todos os dias! Só pra te contrariar! Só pra te matar de raiva. Só pra te deixar incapaz.
Não me mostre onde não posso pisar porque será alí que pisarei pra te enterrar. Não me olhe com essa cara de desgosto, porque seu mau gosto foi quem te pôs aí!
Não me olhe.
Não me ame.
Não me chama.
Só não deixe de me contrariar. De me proibir de pisar. De me dizer que não. Ou enlouqueço.

Um brinde! Brindemos!

Vivamos!

4 comentários:

Anônimo disse...

:)

Camila Vivas disse...

E a contradição que vejo, é a certeza que você mesma conhece e admiti.

Unknown disse...

interesante, intrigante, talvez puro ou cheio de misterio!


quem é tudo isso?


ah prazer conhecer seu blog!

Anônimo disse...

Ao se ensinar algo para o ser querido, embora o mestre saiba, na maioria das vezes, que é inútil dizer explicitamente o que não fazer - porque o ser protegido o fará - seria insano não fazê-lo, porque a vida faria de qualquer forma, talvez de maneira pior. Mas, embora teimando e querendo mostrar-se forte e sábio o suficiente para destoar dos conselhos dados, o aprendiz se sente protegido ao sentir, de alguma forma, a mão protetora do mentor pronta a ser estendida...

Tenho saudades da criança meiga e medrosa, do tipo delicado e angelical que não mais existe e ao mesmo teima em querer vir à tona...