segunda-feira, 7 de abril de 2008
























Pois se alguma suposta divindade me jogou um raio na cabeça na hora do parto, acertou na mosca! E fez tão bem feito que nem algum dano cerebral houve de ter causado. Nem depressiva consigo ser. Nem pra isso! Mas nem sequer um simples desequilibrío químico que me sirva de desculpa. No máximo uma tpm companheira que enlouquece e contagia no ritmo de Ilariê todos os pobres vizinhos de vida.
Procurando por um gato ou um sapo, um beijo ou um "vem cá minha nega", já não estou mais não. Ok, não pedi para acreditar. O fato é que, de um lado, há muita abstração pra pouca matéria e, por outro, o contrário. Por definição, sou fiel à primeira. Na outra, uma puta preterida da vistosa Saldanha Marinho.
Só me resta agora calçar as meias antes de enfiar os pés pelas mãos no próximo buraco.
E já faz tanto tempo que peguei a enxada que mamãe me daria polainas para garantir.
Nada que uma palavra não resolva. Nada como o fim de um ciclo - seja ele de uma vida inteira ou de 28 dias.
Por hora, a estabilidade continua instável. Previsão de sol no fim de semana, com leves pancadas durante a madrugada.
Só mais uma olhada pra garantir e pronto: já posso ouvir o ronco dos que não estão nem aí para a mosca.

Vivamos.

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