És feia como o espinho que trago no peito
Olhar-te faz sangrar as dores de qualquer alma
Da mais falsa calma
Do mais fétido leito
És feia como a pintura que deu errado
Figura escabrosa do medo e pavor contínuo
Tão logo chega com seu andar torto
Tão logo vou a procura de algum belo porto
Afaste-se de mim, oh brisa mal cheirosa
Deixa-me sozinha, pois seu caminhar é deveras doloroso
Leve embora todo horror, todo ardor e tua fina e feia rosa
E não te esqueça de voltares a qualquer tempo
Pois mesmo feia, há de servir pra alguma besteira
Ainda que seja pela sola de tua frieira
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Invejinha...
hahahahahahhahahahhahahahahahah
Farei um pra você. Aguarde e confie.
Postar um comentário