sábado, 14 de junho de 2008



















Fim de filme água com açúcar. O resultado.

"Os inícios metem medo e os finais, normalmente, são tristes. O meio é aquilo que realmente importa".
Passou por dentro outro filme, numa cama confortável, com as luzes certas acesas e um corpo que só queria ficar deitado. Ele mostrou os que conheço desde sempre. Os que só conheci porque quiseram que isso acontecesse. Ele me fez chorar. Ele até me mostrou que estou sozinha agora, mas que não me sinto assim. Ele até me mostrou que é fácil se achar sozinho, mas que você só deixa cair lágrimas quando vê que, por mais que volte, não encontrará mais ninguém. Enquanto houver chance em rever, ninguém está só.
"So let me out"...
Porque eu não sei até quando vou poder voltar e ver vocês lá. Mas assim é a música. Vocês também não sabem até quando estarei aqui e, no entanto, esperam que eu vá. Sempre.
E eu vou. Seja para sorrir um sorriso com vocês ou jogar uma rosa que cai no embalo de outra lágrima.
"So let me out"...
Onde quer que eu esteja, nada vai me impedir de amá-los. Ainda que não sintam. Ainda que não vejam. Eu não estou sozinha. Mas não estou mais com vocês. E talvez seja assim... a tal da vida que há uns anos me deram. A tal da vida que ainda tento entender se foi feita pra ser entendida.
Estou bem. Eu acho que as coisas estão indo, por mais estagnadas que estejam. Por mais que minha gaveta me envergonhe. Por mais que tudo mais.
Nada disso importa.
Eu amo vocês. Mas o filme me fez chorar.

Vivamos.

Um comentário:

Marilyn disse...

Porque a vida é feita de perspectivas, assim também é a arte. O engraçado é que elas se imitam quando observamos aquelas fitas de filmes antigos. Deja vu. Mas do que adianta se lamentar se o *the end* chegará, seja drama ou comédia.
Vivamos. Sejamos protagonistas, Amèlies ou Indianas, sejamos.
Eu sempre teimo em dizer que 'a vida é bela e ganhou o Oscar'.
Persisto.
Beijo!